quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Com ação de patrocinador, Fla terá estrela do mundial acesa na camisa


O Flamengo terá uma camisa nova nesta quinta-feira, às 20h30m, contra o Figueirense, no Engenhão. Em uma ação de marketing do principal patrocinador do clube, a estrela acima do escudo receberá uma pequena lâmpada. Na entrada dos jogadores em campo, ela será acesa em homenagem aos 30 anos do título mundial rubro-negro. Os jogadores terão pilhas no braço para fazer a estrela brilhar. O equipamento será retirado do braço dos atletas na hora da partida.
Nas redes sociais já circula um vídeo promocional feito pelo patrocinador. Nele, Nunes e Adílio relembram a importância da vitória por 3 a 0 sobre o Liverpool em Tóquio. Os dois ex-jogadores foram os autores dos gols inesquecíveis daquele 13 de dezembro de 81. No vídeo também há depoimentos de Sandra de Sá, Toni Garrido e de alguns torcedores na porta do Engenhão.

Com Fla longe da taça, Thiago Neves define: vaga na Libertadores é título


Thiago Neves reconhece que a responsabilidade dele e de Ronaldinho Gaúcho é maior do que a de outros jogadores. Mas o camisa 7 afirma que é preciso que cada um assuma sua parcela diante dos tropeços do Flamengo. Nesta quinta-feira, o Rubro-Negro enfrenta o Figueirense, às 20h30m, no Engenhão, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em caso de tropeço, além da responsabilidade, será preciso dividir a pressão.

- A responsabilidade fica um pouco mais em cima de mim e do Ronaldo, até pelo investimento que o clube fez, sempre vai existir cobrança. Quando perde ou ganha, procuro assumir. Mas não adianta jogar tudo sobre nós, cada um tem a sua parcela. Se acontecer um resultado que não seja bom contra o Figueirense, cada um tem que assumir – disse Thiago.

Entre as responsabilidades de todos está garantir a vaga na Libertadores. Atualmente na sexta colocação, com 55 pontos, o time está fora da zona de classificação, em sexto:

- A vaga é como se fosse um título, todos têm que se esforçar.

O Figueirense, adversário em ascensão, merece elogios deThiago Neves:

- O Figueirense conseguiu muitas vitórias em casa e por isso é forte. Eles têm o Jorginho que é um treinador muito inteligente, conheci o trabalho dele na Seleção, sabia que seria um grande treinador. É uma partida que temos de vencer de qualquer maneira.

Ronaldinho, sobre o jogo contra o Figueira: 'Vamos para cima dos caras'


Só vitórias interessam agora ao Flamengo para manter viva a chance de título do Brasileirão e vaga na Libertadores. Ronaldinho Gaúcho sabe disso, e não quer pensar em outro resultado contra o Figueirense nesta quinta-feira, às 20h30m, no Engenhão.
- Temos que aproveitar a força da nossa torcida, que sempre que lota o estádio nos ajuda muito. Vamos com tudo para cima dos caras, não temos escolha – avisou o meia rubro-negro, em entrevista ao site oficial do clube.
Ciente da arrancada e boa fase do Figueira no campeonato, R10 acredita que a melhor tática para enfrentar o time catarinense é atacar desde o início do jogo.
- Sabemos da qualidade do Figueirense, mas não podemos ficar pensando muito neles. Temos de entrar lá e jogar o nosso futebol. Este jogo é muito importante e todos os que faltam agora serão decisivos assim – concluiu.

Jogadores do Timão tomam a frente e 'poupam' Tite de entrevista coletiva


Uma cena curiosa ocorreu após o jogo do Corinthians contra o Ceará, no estádio Presidente Vargas, em Fortaleza. Em vez de o treinador ser o responsável por dar as caras em entrevista coletiva, comentando o resultado, foram os jogadores que tomaram à frente. A atitude de dois dos líderes do elenco – Alessandro e Paulo André – teve a justificativa de “poupar Tite”, segundo a assessoria de imprensa do Corinthians.
Mas poupar do quê, se o time venceu por 1 a 0 e é líder do Campeonato Brasileiro a apenas três rodadas do fim?
– É importante que os jogadores falem, não pela vitória, mas para valorizar que muitos não vinham jogando. E é o que ele (Tite) diz, que tem de se preparar para jogar sempre. Todos têm a sua importância, mas que saibam a hora certa de serem aproveitados – emendou o lateral-direito Alessandro.

O Timão, mais tranquilo, recebe o Atlético-MG, domingo, no Pacaembu. E ganha uma brecha para se aproximar do título, com o campeonato a três rodadas do fim.


O torcedor mais desavisado que ligasse a televisão no jogo entre Ceará e Corinthians poderia não entender a relação entre times e suas posições na tabela de classificação do Brasileiro. Empurrado pela torcida, que lotou a arquibancada do estádio Presidente Vargas, o Vozão, ameaçado pela degola, não parou de pressionar o Timão, que entrou na rodada como ponteiro do campeonato.
Na empolgação, o Ceará aproveitava a velocidade de Osvaldo e Felipe Azevedo para bagunçar a defesa adversária. Não era raro ver o camisa 9 do Vozão chegar na cara de Julio Cesar depois de passar por Fabio Santos. E essas arrancadas assustavam tanto a retaguarda do Corinthians como fazia a torcida se agitar nas cadeiras.
O Corinthians só não levou o primeiro gol no tempo inicial porque Julio Cesar fez milagres. Tirou no cantinho direito uma bola cabeceada por Marcos Paulo e salvou com o pé esquerdo a bola de Osvaldo. Quando não tinha muito o que fazer com as mãos ou os pés, o goleiro do Timão torceu. E deu certo. Em um dos lances mais claros para o Ceará, o arqueiro viu a bola passar por sua cabeça e sair por cima do travessão, depois do chute de Felipe Azevedo.
Sem criatividade no meio-campo, o Corinthians penava para levar algum perigo ao goleiro Fernando Henrique. Liedson parecia amarrado no gramado, sem conseguir arrancar. A bola, é verdade, também não chegava facilmente ao ataque. Não era raro ver Emerson Sheik voltando para buscar jogo, na tentativa de atrapalhar a vida do Ceará.
E no fim do primeiro tempo ficou clara a superioridade cearense. Foram oito finalizações contra três do Corinthians. E restou ao zagueiro Leandro Castán a sensação de alívio:
- Pelo menos não levamos o gol.
A situação era ruim porque, enquanto o Timão penava para segurar o empate com o Ceará, o Vasco vencia o Palmeiras em São Paulo, resultado que lhe dava a primeira colocação.
Timão arranca vitória no fim
Na tentativa de sofrer menos com as investidas do Vozão, Tite trocou Liedson por Morais. As chegadas dos cearenses já não foram mais tão frequentes. Mas na frente o Timão ainda penava para se encontrar. Sheik, o melhor do time, se via constantemente isolado pelo lado esquerdo, sem ter com quem tabelar.
E o passar do tempo não favorecia nenhuma das duas equipes. Desperdiçando chances, o Ceará viu o Atlético-PR - que bateu o São Paulo - roubar a sua colocação na tabela. Mas, pelo lado corintiano, uma notícia distante trazia certo alívio.
Alguns torcedores corintianos que estavam no estádio sabiam que o seu principal rival, o Palmeiras, acabou dando uma forcinha. O gol de Luan, que deu o empate com o Vasco, agitou a Fiel na arquibancada. E calava por alguns instantes os cearenses.
Mas o respiro mais fundo de alívio ainda viria para os torcedores que encararam a longa viagem de São Paulo até Fortaleza. Ralf lançou Ramírez na esquerda, que avançou em velocidade. O peruano, que havia entrado pouco tempo antes na vaga de Danilo, fintou o marcador e tocou na saída do goleiro Fernando Henrique. Um silêncio profundo tomou conta do Presidente Vargas e só foi quebrado pela Fiel corintiana.
O Ceará foi com tudo ao ataque, mas o Timão soube segurar o resultado. No final, extenuados, alguns corintianos se jogaram no campo. Com aquela sensação de dever cumprido.

Vilão na Libertadores, Luis Ramírez vive noite de herói no Corinthians


São menos de 12 meses de Corinthians. Tempo curto para o tímido Ramírez se sentir à vontade para dar entrevistas em português, mas suficiente para o peruano viver situações tão opostas no clube. Da eliminação do Alvinegro na Taça Libertadores em Ibagué, na Colômbia, até a noite da última quarta-feira, em Fortaleza, o meia teve de enfrentar a contestação dos torcedores e a incerteza por uma lesão que o tirou da Copa América. Mas “Cachito”, como é chamado, deu a volta por cima.

Contratado no início do ano junto ao Universitário, do Peru, o meia surpreendeu logo em sua estreia. Fez um golaço de fora da área no Campeonato Paulista, nos 2 a 2 com o São Bernardo, em jogo que tinha o ex-presidente Lula na plateia. Porém, a empolgação com o peruano não durou muito tempo.

No confronto contra o Tolima, Ramírez ficou marcado por ter sido expulso pouco depois de ter entrado na vaga de Paulinho. O episódio colaborou para que o Corinthians fosse derrotado por 2 a 0 e caísse logo na primeira fase da Libertadores. Além disso, por pouco, Tite não deixou o comando do clube. Só que o sofrimento de "Cachito" não para por aí.
Depois de ter feito um dos gols do Corinthians que garantiria o time na final do Campeonato Paulista contra o Santos, o peruano sofreu uma fratura no segundo metatarso do pé esquerdo e acabou cortado da seleção para a Copa América. Ele deixou o time na partida contra o Fluminense e só retornou três meses depois, no segundo turno do Brasileiro, justamente contra o Tricolor das Laranjeiras.

- Ele nem estava sendo relacionado, mas mostrou que está comprometido com o momento do time. O ano está acabando e ele poderia não dar muita importância, mas está se dedicando – disse o capitão Alessandro, logo depois da vitória por 1 a 0 sobre o Ceará, com um gol do peruano (reveja o lance no vídeo acima).

Ao final da partida com o Ceará, Cachito evitou os microfones. Desajeitado, tampou a boca e disse que não iria falar. Ainda não se sente seguro para falar em português, apesar de o companheiro defender que ele vem se aprimorando na língua.

- Ele é um pouco reservado, mas tem falado bem português. É bem relacionado com grupo. Há muito tempo não jogava, mas foi bem numa partida importante. Isso aconteceu porque ele tem se dedicado e trabalhado, e assim conseguiu fazer um gol importante, em um momento difícil do jogo – ressaltou o lateral-direito.

Depois do momento vilão, a redenção com um gol que garantiu o Corinthians na liderança do Campeonato Brasileiro, com 64, dois a mais que o Vasco, segundo colocado. Tudo em menos de um ano, tempo suficiente para uma reviravolta na carreira. Com o resultado, o Corinthians se garantiu na disputa da Libertadores de 2012. E Ramírez se redime do seu erro no passado.

Que amuleto é esse? Ceará completa 51 dias sem vencer no PV


Nesta terça-feira, o Ceará completa 51 dias sem vencer no Estádio Presidente Vargas. Um aniversário que nenhum torcedor alvinegro gostaria de ter. Até porque este é o maior período que o Vovô já passou - contabilizando os Brasileirões do ano passado e deste ano - sem vencer nenhum jogo em casa. Se em 2010, o Castelão fez a diferença na campanha alvinegra, o PV não conseguiu representar a mesma força para o time de Porangabuçu.
- Não estamos fazendo bons jogos em casa, é verdade. No último jogo, o time perdeu um pênalti, tomou um gol logo em seguida e se abalou. Mas nós precisamos nos focar agora no Corinthians porque precisamos desses três pontos - frisou o volante e lateral-esquerdo Eusébio.
Teoricamente, um estádio em que a torcida fica mais próxima do gramado serviria para transformar o jogo em pesadelo para qualquer adversário que se colocasse à frente do Vovô. Porém, o que se tem visto - e os números comprovam - é que o Ceará não vem sabendo aproveitar muito bem este atributo.
Até a 34ª rodada deste Brasileirão, o Ceará fez 17 partidas em casa. Estão contabilizadas 7 vitórias (Palmeiras, Atlético-MG, América-MG, Atlético-PR, Grêmio, Bahia e Coritiba), 4 empates (Botafogo, Internacional, Atlético-GO e Figueirense) e 6 derrotas (Vasco, São Paulo, Avaí, Flamengo, Fluminense e Santos).

'Acho que o panorama ainda é bom para nós', afirma Dimas Filgueiras


As palavras do volante Heleno, no intervalo da partida entre Ceará e Corinthians, pareciam prever o que aconteceria no segundo tempo. Para o atleta alvinegro tudo parecia claro.
- Nós não podemos perder chances como aconteceu. Porque com um time como o Corinthians, não dá para vacilar.
E em um contra-ataque, o Timão marcou através de Ramirez, definindo a derrota para o time alviengro. O resultado deixa a equipe bem mal na tabela de classificação, caindo um posição a mais e ficando bem próximo do rebaixamento.
No entanto, o técnico Dimas Filgueiras acredita que o Ceará, nos últimos três jogos, poderá reverter o quadro negativo e escapar do rebaixamento.
- Acho que o panorama ainda é bom para nós. Temos criado boas chances e jogado melhor. Mas não conseguimos marcar. Vamos torcer para mudar isso e reverter a situação. Já peguei o Ceará para cair para a terceira divsão do Campeonato Brasileiro e conseguimos.
Mas para jogadores como o meia Leandro Chaves, o discurso parece mais negativo e sem tantas esperanças de reação.

Loco não acha motivo para queda do Bota: 'Ano passado aconteceu igual'


O Botafogo chegou nesta quarta-feira à quinta derrota nas últimas seis partidas que disputou no Campeonato Brasileiro. O time, que há bem pouco tempo sonhava com o título, agora vê seriamente ameaçada até sua vaga na Libertadores de 2012. Após a derrota para o América-MG (2 a 1), em Sete Lagoas, o Alvinegro estacionou nos 55 pontos. Se o Flamengo ao menos empatar com o Figueirense, nesta quinta, empurra o Botafogo para fora do G-5. A situação não é novidade para os alvinegros. Em 2010, sob o comando de Joel Santana, o time perdeu fôlego nas rodadas finais e acabou tendo de se contentar com uma vaga na Copa Sul-Americana. A repetição dos fatos intriga Loco Abreu, principal jogador da equipe.
- Não é de hoje, ano passado aconteceu igual, no final deixamos passar a possibilidade, está acontecendo o mesmo agora. Não é uma situação com esse treinador (Caio Júnior) ou com esse time agora. Aconteceu ano passado. Temos que pensar por que acontece isso. Dois anos que estou no clube e está acontecendo o mesmo. Tem que ver qual é a explicação. Mas o único que tem que ver é a gente. Não é a diretoria nem a comissão técnica - disse Abreu, autor do solítário gol alvinegro, logo após o fim do jogo.
O próximo compromisso do Botafogo pelo Campeonato Brasileiro é neste domingo. O time recebe o Internacional, no Engenhão. Restam três rodadas para o fim da competição.

Caio Júnior é demitido do Botafogo


Caio Júnior não resistiu à derrota para o América-MG, na última quarta-feira, e não é mais técnico do Botafogo. O treinador foi comunicado da demissão pela diretoria, na manhã desta quinta-feira, após o café da manhã, em um hotel em Belo Horizonte, onde o time estava hospedado.

Após a derrota para o América-MG, a delegação do Botafogo seguiu para um hotel em Belo Horizonte. No local, o gerente de futebol, Anderson Barros, e o vice, André Silva, se reuniram e discutiram, por telefone, com o presidente Maurício Assumpção, que estava no Rio, sobre a permanência do treinador. Após a conversa, a diretoria alvinegra achou melhor encerrar o ciclo de Caio Júnior no clube.
O treinador retorna com a delegação do Botafogo ao Rio de Janeiro. Em seu site oficial, Caio comunicou que, em comum acordo com a diretoria, decidiu deixar o clube, agradeceu à diretoria alvinegra pela oportunidade e revelou que torcerá para que o time consiga uma vaga na Libertadores.

- Trabalhei incansavelmente para fazer do Botafogo uma equipe competitiva. Em determinados momentos mostramos ao Brasil um futebol ofensivo e envolvente que encantou a todos e nos colocou de fato na briga pelo título do Campeonato Brasileiro. Em outros momentos não conseguimos manter o mesmo padrão e isso colocou nosso primeiro objetivo que é uma vaga à Taça Libertadores da América em risco. Espero que essa alteração de alguma forma seja positiva e torço para que o time atinja os objetivos traçados. Agradeço ao presidente Mauricio Assumpção e seus companheiros de diretoria pela oportunidade de trabalhar num clube tão grandioso como o Botafogo – disse o técnico Caio Júnior, via nota oficial, em seu site.
A demissão foi oficializada pela diretoria no final manhã desta quinta-feira. Em seu site oficial, o Botafogo confirmou que CaioJúnior deixa o Botafogo em comum acordo com o clube
Em cerca de oito meses, Caio Júnior comandou o Botafogo em 47 jogos, tendo conquistado 21 vitórias, 12 empates e 14 derrotas. O aproveitamento do técnico é de cerca de 53,2% dos pontos conquistados. O treinador estreou no Botafogo no dia 31 de março, com a vitória sobre o Paraná, por 2 a 1, pela Copa do Brasil.
Caio comandou a equipe em apenas três jogos no Campeonato Carioca. Com a eliminação da Taça Rio, o treinador ficou apenas com a disputa da Copa do Brasil no primeiro semestre. Mas a eliminação para o Avaí fez com que a equipe ficasse um mês sem jogar. No Brasileiro, Caio começou com uma campanha mediana, mas a equipe engrenou uma série de vitórias no Engenhão e passou a acreditar no título. As derrotas na reta final, entretanto, fizeram a equipe cair de produção e seu trabalho ser contestado.

Por enquanto, ainda não há um nome para substituir o técnico. O preparador de goleiros, Flávio Tenius, comandará a equipe na partida contra o Inter, domingo, às 17h, no Engenhão, e seguirá à frente do time até o final do Campeonato Brasileiro, uma vez que a diretoria não pretende contratar outro treinador antes do fim da competição. Ele treinou o Botafogo quando Joel Santana foi demitido, em março.

Jogadores do Bahia lamentam resultado, mas já focam no Palmeiras


Os jogadores do Bahia deixaram o campo do Beira-Rio lamentando a derrota de 1 a 0, para o Internacional. O Tricolor se comportou bem em campo, mas sofreu um gol logo no começo da partida. Além disso, a arbitragem polêmica de Paulo César de Oliveira deixou jogadores dos dois times irritados. O meia Carlos Alberto elogiou a partida da equipe baiana.
- Nosso time se comportou bem. Infelizmente não conseguimos o resultado. Agora temos que pensar no próximo jogo e tentar vencer – disse.
O goleiro Marcelo Lomba culpou o gol logo no início da partida como fator determinante para que o Bahia saísse de campo com a derrota.
- Jogamos bem, mas o fato de ter tomado um gol logo no começo foi crucial. O Inter passou o jogo todo catimbando. Acho que faltou um pouco de atenção, mas mesmo assim, acho que a equipe está de parabéns. Jogamos de igual para igual. Agora em casa, vamos tentar voltar a vencer na partida contra o Palmeiras - disse o goleiro.
Bahia e Palmeiras se enfrentam no próximo domingo, às 19h, no estádio de Pituaçu. Para esta partida, Joel Santana terá os retornos dos zagueiros Titi e Paulo Miranda, além do atacante Souza.

Joel critica arbitragem de Paulo César de Oliveira: 'Foi uma vergonha'


Após a apito final no Beira-Rio, na derrota do Bahia para o Inter, por 1 a 0, o técnico do Tricolor baiano, Joel Santana, disparou contra a arbitragem de Paulo César de Oliveira. O árbitro deixou de marcar três penalidades na partida, duas a favor do Inter e uma a favor do Bahia.
No lance favorável ao Tricolor, o árbitro até marcou uma infração, mas em vez de pênalti, marcou jogo perigoso, no lance em que o zagueiro Bolívar atingiu o lateral Dodô. O jogador do Bahia deixou o campo com suspeita de fissura na perna esquerda. Joel não poupou críticas contra a arbitragem.
- Tem certas coisas que eu fico admirado. Quero ver o que pessoal da CBF que fica vendo os jogos para depois chamar jogador lá vai dizer. O que ele fez hoje aqui foi uma vergonha. O que o Bolívar fez no meu jogador e ele marca jogo perigoso e dá cartão amarelo? O garoto está indo para o hospital. O Inter deitou na porrada. Eu não aguento mais o Paulo César. Ele já havia apitado assim quando eu estava no Botafogo, quando eu estava no Cruzeiro. Não aguento mais. Quero ver quem é que vai responder pelo que ele fez hoje aqui. Não é possível – bradou Joel.
O treinador culpou as arbitragens desastrosas no futebol nacional até mesmo pela má fase da Seleção Brasileira.
- O futebol brasileiro ficou no meio do caminho nas duas últimas Copas. 2014 vem aí, e você vão ver. Você faz investimento, trabalha, para chegar aqui, o cara fazer isso que ele fez. Não aguento mais. O Inter não precisa disso. Pode ganhar de 8, 9, 10, mas dentro de campo. No apito não – disse Joel, bastante irritado.

Marcinho descarta jogo bonito, mas confia na permanência do Furacão


O meia Marcinho confia na permanência do Atlético-PR na Série A do Campeonato Brasileiro. O jogador de 30 anos afirmou, após a vitória sobre o São Paulo, na quarta-feira, que o grupo também acredita. Após 35 jogos, o Rubro-Negro é o 17° colocado, um ponto atrás do Cruzeiro, justamente o próximo adversário.
- Nós sempre acreditamos. Às vezes, dentro de campo, não acontece do jeito que a gente espera. Agora, querer vencer, a gente sempre quis. Hoje (quarta-feira), demonstramos, com toda essa superação, com todo esse apoio, com toda essa união, que é possível. Antes, estávamos sendo um pouco prejudicados. Hoje, aconteceu o que a gente esperava, que é a vitória.
Questionado sobre o fato de ele não ter apresentado um "futebol bonito" nos últimos jogos, Marcinho minimizou isso. Ele afirmou que, pela fase do Atlético-PR no Brasileirão, o que importa é apenas vencer.
- Não vou mostrar coisa bonita. Desde que eu cheguei, a gente tenta, procura isso. Mas, meu objetivo, em primeiro lugar, é tirar o Atlético dessa situação, para não cair. Ano que vem, com calma, com um planejamento melhor, a gente vai melhorar.

Atlético-PR perde Deivid e Nieto para partida contra o Cruzeiro


O Atlético-PR perdeu dois jogadores para a decisão contra o Cruzeiro, às 17h (horário de Brasília) de domingo, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas-MG, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O volante Deivid e o atacante Federico Nieto receberam os terceiros cartões amarelos na vitória sobre o São Paulo, na noite desta quarta-feira, na Arena da Baixada, e cumprem suspensão diante da Raposa.
Para substituir o volante, o técnico Antônio Lopes conta com Fransérgio, Renan e Wendel. O último, favorito à vaga, atuou na lateral direita diante do Tricolor e deve ser deslocado para o meio-campo no domingo. Já para o lugar do argentino, o treinador tem à disposição Adaílton, Edigar Junio, Morro Garcia e Rodriguinho.
- Uma pena a gente ter perdido o Nieto e o Deivid. Queria repetir o time, mas isso é humanamente impossível. O ideal seria eles jogarem. Vão fazer falta, sem dúvida nenhuma - lamentou Lopes na entrevista coletiva após a partida.

Com objetivos distintos, Atlético-MG e Coritiba medem forças na Arena


Atlético-MG e Coritiba fazem uma decisão nesta quinta-feira que pode ajudar a definir os planos de cada equipe neste Brasileirão. O clube mineiro quer a vitória dentro de casa para ficar bem próximo da permanência na competição, ficando praticamente livre do rebaixamento. Já os paranaenses esperam surpreender em Minas Gerais e esquentar ainda mais o sonho da classificação para a Libertadores.
Após a derrota para o Figueirense, o Galo perdeu uma posição, caindo para o 15º lugar, com 39 pontos. Com os resultados dessa quarta-feira, a distância para a zona de rebaixamento, caiu para dois pontos, com a vitória do Atlético-PR. Já o Coxa vê mais de perto o G-5 após ter vencido o Flamengo. A diferença para o Botafogo, quinto colocado é de quatro pontos. Os paranaenses estão na décima colocação.
Atlético-MG e Coritiba jogam nesta quinta-feira, às 20h30 (de Brasília), na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances da partida em Tempo Real, com vídeos exclusivos. O canal SporTV transmite o jogo para todo o Brasil, menos para o estado de Minas Gerais. O canal Premiere também exibe, através do sistema pay-per-view.

André celebra volta de Neto Berola e aposta que equipe faz o dever de casa


O Coritba vem chamando atenção desde o primeiro semestre, graças ao título paranaense e a boa campanha na Copa do Brasil. No Brasileirão, o time ainda luta pela vaga na Libertadores, mas não terá vez contra o Atlético-MG. Esse é o pensamento do atacante André. O jogador alvinegro contará com a volta do companheiro Neto Berola ao ataque e acredita numa vitória para colocar o Galo mais tranquilo na luta contra o rebaixamento.
- Acho que a gente vinha jogando junto há umas quatro rodadas, então já tinha um entrosamento. Se ele puder voltar vai se dar bem, ele ajuda muito ali e vai ser bom.
O Atlético-MG, com 39 pontos, aposta nos três jogos que terá como mandante para atingir a pontuação necessária para se garantir na Séria A. O Galo não pode esperar para pontuar, e por isso Berola quer a vitória nesta quinta-feira, até para apagar a má impressão deixada na partida contra o Figueirense, na última rodada.
- Acho que também pelas circunstâncias do jogo. Nós, contra o Figueirense, fomos para tentar jogar no contra-ataque e matar o jogo. Agora são outras circunstâncias, em casa, e a gente tem que atacar.